Categorias
Blog

Verdade – Um atributo que está em falta na Maçonaria Brasileira

Queridos Irmãos, falaremos hoje de um velho problema que assola nossas fileiras, ou seja, as falácias ditas como verdade. Desde Aprendiz escuto estórias mirabolantes dentro de loja, basta uma personalidade morrer e já lhe tascam um avental, ou acontecer algo na sociedade civil (vide domingo dia 17/04/2016) que tem que ter tido o dedo de um maçom, ou até mesmo se for encontrado um triangulo de metal fossilizado de 5000 a.c (alô maçonaria antediluviana) arranjam uma teoria envolvendo Augusta Ordem, além destes, existem muitos outros casos. Esses atos contribuem para todo um processo de desinformação, já que dentre algumas meias verdades vem uma avalanche de fábulas.

Na Maçonaria Brasileira, desde 1913 já existia uma preocupação com esse assunto, tanto é que o GOB lançou um boletim neste mesmo ano com o título “Educar os Obreiros é a base da realização maçônica” escrito por Dario Velloso. O texto começa assim “Luta pela Verdade e pela Justiça – A Maçonaria é animada do espírito de Sacríficio,  – Ser Maçom é trabalhar pelo Bem, pela PAZ. – A PAZ só será possível pela Verdade e pela Justiça.”. Depois de ler o trecho apresentado, percebemos que o texto era também de cunho moral, porém não deixando de exaltar o estudo cientifico, sugerindo assim, que as Lojas com edifício próprio abrissem escolas noturnas, escolas dominicais para os obreiros, cunhadas e sociedade.

Hoje nós vivemos de um passado de pseudas glórias, quando na verdade a glória estava em boletins como os de acima descrito, ou seja, o reconhecimento da VERDADE. Palavrinha muito bem exemplificada nos lemas da Maçonaria Norte Americana, ligada diretamente a pesquisa. Então meus irmãos, faço um apelo a todos vocês, em prol de uma maçonaria com informações mais solidas e precisas. Verifique toda a informação que receber, veja se as fontes são fidedignas e se não existe alguma meia verdade incrustada. Fazendo isso juntos, construiremos um futuro bem mais proveitoso para todos.

Bibliografia

  • Boletim do GOB de maio de 1913, páginas 283, 284, 285 e 286. Texto de Dario Velloso. Consultado do acervo do Museu Maçônico Paranaense.  – https://www.museumaconicoparanaense.com/new/index.php?aba=3

Por Cloves Gregorio

Cloves Gregorio, 37 anos, casado com a senhora Gislene Augusta, Pai do Menino Átila, Historiador, Professor e editor de livros, Venerável Mestre de Honra (Past) da ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21 Jurisdicionada ao GORJ, filiada a COMAB. Na Obediência já exerceu os cargos de Grande Secretário Adjunto de Cultura e Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Comunicação e Informática.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *