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História da Maçonaria no Brasil

Um Passeio pela História da Maçonaria no Brasil. (Parte 6) – Grande Oriente do Passeio

Muito se cita o Grande Oriente do Passeio, mas nada muito detalhado a respeito especificamente sobre esta obediência. Hoje a proposta é estudarmos um pouco sobre este assunto.

Alguns Escritores de nossa Augusta Ordem tratam este Oriente como uma dissidência do GOB,  porém quando o GOB foi reinstalado como potência em novembro de 1831, o Grande Oriente Nacional Brasileiro, ou seja, o Grande Oriente do Passeio (Denominado assim pelo Local onde funcionava, pois o mesmo tinha sede na Rua Santo Antonio, e posteriormente no Passeio no Estado do Rio de Janeiro) já estava em funcionamento a pleno vapor desde 1830(informalmente) e Instalado em Junho de 1831, tendo nada mais, nada menos que o Senador Vergueiro como seu Grão Mestre , como seu Grande Orador o Visconde de Itaboraí e o Padre Belchior Pinheiro de Oliveira como seu Grande Secretário .

O Grande Oriente do Passeio foi formado pelas Lojas União, Vigilância da Pátria e Sete de Abril. Para ser Instalado segundo sua constituição, ele precisou ter pelo menos três Grandes Orientes Provinciais, sendo assim, se juntou ao Grande Oriente de Pernambuco e ao Paulistano. Segundo o site Fraternidade Farroupilha, o Grande Oriente Brasileiro (Passeio), adotava o Rito Moderno. O  Ir:. Kurt Prober em prefácio do Livro “Rituais Maçônicos Brasileiros” de Joaquim da Silva Pires, afirma que em 1834, este Oriente adotou como único o REAA. Presumo eu que isso foi feito para promover uma maior aproximação com O Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para o Império do Brasil, do Ir:. Montezuma, já que este Supremo Conselho era o único reconhecido universalmente como regular, ainda mais que em 1942, este viria a se fundir com o Grande Oriente em questão.

Depois de anos disputando Irmãos e Lojas a “tapas” com o GOB, em 1861 o Visconde de Uruguai, Past Grão Mestre do Grande Oriente do Passeio se Filiou a potência que antes era sua concorrente em solo nacional, levando com ele mais de 20 Lojas. Esse foi o golpe de misericórdia para o termino da existência dessa Potência, que teve a maioria de suas Lojas incorporadas pelo Grande Oriente do Brasil.

Bibliografia

·         PIRES, Joaquim Da Silva. Rituais Maçônicos Brasileiros. A Trolha, 1996 p 181.

·         Site Espaço do Maçom – https://espacodomacom.blogspot.com.br/2008/09/o-surgimento-da-maonaria-no-brasil_08.html

·         Site Bibliot3ca – https://bibliot3ca.wordpress.com/pequena-historia-da-maconaria-no-brasil-william-almeida-de-carvalho/

·         Site da Loja Obreiros de Irajá – https://www.obreirosdeiraja.com.br/17-de-junho-origens-da-maconaria-no-brasil/

·         Site Fraternidade Farroupilha – https://www.fraternidadefarroupilha.org/historia/origempotencias.htm

Por Cloves Gregorio

Cloves Gregorio, 37 anos, casado com a senhora Gislene Augusta, Pai do Menino Átila, Historiador, Professor e editor de livros, Venerável Mestre de Honra (Past) da ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21 Jurisdicionada ao GORJ, filiada a COMAB. Na Obediência já exerceu os cargos de Grande Secretário Adjunto de Cultura e Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Comunicação e Informática.

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