O assunto reconhecimento já está batido e encerrado em nossas fileiras. Porém, sempre tem irmãos querendo se valer deste quesito para diminuir ou invalidar a qualidade ou a condição de outrem.
O engraçado é que séculos antes da fundação da Grande Loja de Londres, já existiam outras grandes lojas e dezenas de Lojas Independentes e regulares. No Brasil, também não podemos esquecer que o GOB já perdeu seu reconhecimento em desfavor do Grande Oriente dos Beneditinos, e em um dos seus boletins considerou esse ato como Antimaçônico e que beneficiaram uma “Instituição menos aceitável”, ainda neste boletim declarou que não cabe a nenhuma nacionalidade o privilegio de melhor compreender e exercitar a moral e que os ritos maçônicos são conquistas de estudo e boa vontade. Curioso, não?
Para saber mais sobre O Grande Oriente dos Beneditinos e a perda de reconhecimento do GOB acesse: Um Passeio pela História da Maçonaria no Brasil. (Parte 8) – Grande Oriente dos Beneditinos.
A Grande Loja Nacional Francesa vive nessa de perder e ganhar o reconhecimento internacional. Outro caso recente foram as perdas do reconhecimento das Grandes Lojas da Geórgia do Tennessee em relação a outras obediências.
Não me surpreenderia se os defensores do reconhecimento não conhecessem os fatos descritos acima. Em regra, os mais preocupados com isso, pouco conhecem nossa história ou simbolismo.
Após os apontamentos feitos por este articulista (Homenagem ao Irmão Joaquim da Silva Pires), chego à conclusão que o dito “reconhecimento” não é algo perene, ou seja, é algo que pode mudar. Diferente dos nossos ensinamentos, onde a busca pela verdade é um dos pilares, logo, acredito que ao invés de nos preocuparmos com algo tão volátil seria muito mais saudável e produtivo para nossa Ordem ter Bons Maçons que estudam, pesquisam, são verdadeiros e praticam o bem. O resto é conversa fiada!
Imagem de capa – Imagens retiradas dos sites oficiais da COMAB, UGLE, CMSB, do GOIRJ e GOB. Acessos em 2016.