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PESQUISA: Qual a influência da Maçonaria nas atividades recreativas?

Com o Intuito de saber mais sobre os membros de nossa Augusta Fraternidade e qual o impacto da ordem referente ao consumo de entretenimento e atividades recreativas em seus dias de “folga” na Maçonaria, desenvolvi uma pesquisa rápida e ligeira com o objetivo de traçar um perfil dos maçons. Para garantir a legitimidade de apenas maçons respondendo, eu parti de grupos de estudos que participo no Whatsapp (Como por exemplo, o famoso “Ritos e Rituais”). Infelizmente esta atitude pode ter comprometido o resultado a nível macro (Maçonaria Brasileira), deixando apenas um grupo de maçons específico (Brôs do Cloves), ou seja, os tarados por maçonaria que leem, vivem e escrevem sobre a fraternidade que tanto amamos. Agora paramos de churumelas e vamos ao resultado, que terá comentários meus ao final de cada resposta.

Qual o seu grau de instrução?

Conforme o resultado desta primeira pergunta, vimos que apenas 16,7% dos entrevistados não tiveram qualquer contato com a universidade, o que deixa a pesquisa no mínimo interessante, tendo em vista que menos de 15% da população brasileira chega ao nível superior de ensino. Lembrando que para este autor, cursar a universidade não significa sinal de qualidade nas atividades maçônicas.

Qual seu grau na Maçonaria?

De todos os entrevistados, apenas 7,8% estão no grau de companheiro. Acredito que isso se dê ao fato de que existe na maçonaria Brasileira uma crença de que o grau de companheiro é um grau “pesado” espiritualmente, por isso em muitas lojas existe a cultura de não demorar-se neste grau, causando assim um esvaziamento nesta classe de maçom em relação às outras. O que na opinião deste autor não tem muito sentido.

Você costuma consumir conteúdo maçônico com a finalidade de aprendizado?

Desse resultado chegamos a uma conclusão interessante, ou seja, a grande maioria dos entrevistados consome material referente à maçonaria (livros, revistas e etc). Dos que não consomem quase todos responderam o questionário porque alguém pediu. Como era de se esperar, esse mesmo grupo também não demonstrou interesse em entretenimento com temática maçônica.

Qual o tipo de conteúdo preferido?

Esse resultado era esperado, acredito que se deva ao fato de tratarmos muito mais o conteúdo simbólico dentro de Loja, faltando assim um complemento histórico que é compensado nas obras adquiridas para leitura “extraclasse”.

Referente a lazer. Você costuma procurar filmes ou livros que tenha qualquer ligação com a fraternidade? Mesmo que essa participação seja ínfima Ex: Um personagem maçom

Esse resultado só comprova uma das minhas afirmações. Os Brôs do Cloves são tudo tarado em maçonaria.

Referente a pergunta anterior. Mesmo que não tenha procurado e por um acaso achar qualquer elemento sobre maçonaria em um filme ou obra de entretenimento, qual seria seu sentimento em relação a isso?

Como esperado, o povo do “tanto faz” é minoria representando menos de 10% dos entrevistados. Acredito que ficar feliz com algo que aborde um tema que se faz parte é normal, assim como os filmes com temática cristã para os cristãos e etc. Nos meus trinta anos de vida, pude ouvir relatos de diversas pessoas felizes com obras que dentro de um contexto as inserisse dentro de um grupo que elas consideram importantes, como por exemplo, “você sabia que fulano era maçom/evangélico/lutador de jiu-jitsu ?”.

Quando você assiste um filme, tal qual, “A Lenda do Tesouro Perdido”, seu sentimento em relação a isso é?

Assim como as duas questões anteriores, acredito que analisando o resultado das três juntas, elas só afirmam a teoria de Abraham Maslow, ou seja, a necessidade de pertencimento. Que não significa que seja algo ruim.

Você sempre tenta fazer ou forçar uma ligação de qualquer obra de entretenimento com a maçonaria? Ex: A letra Anjos da musica do Rappa na parte que fala “Pra quem tem fé a vida nunca tem fim” é claramente uma alusão ao princípio da Imortalidade da alma de acordo com os ensinamentos na maçonaria.

Esse foi um dos resultados mais interessantes que houve. Apenas 7,8% dos entrevistados que forçar ou fazer uma ligação de qualquer obra com a maçonaria. A maioria (47,8%), assim como eu, considera que tudo que é belo e expressa moral pode ser associadas a nossa augusta instituição, mas em contra partida, quase metade (44,4%) não entende desta forma.

Depois que ingressou na Ordem, todos as suas conversas acabam fatalmente em maçonaria?

A maioria esmagadora dos entrevistados respondeu que “depende com quem se conversa”, 6,7% não tiveram papas na língua e responderam que “Sim, maçonaria é uma cachaça” e 10% que evitam falar em maçonaria fora da Loja. Aqui caberá um adendo da cunhada. Quando eu li as questões e resultados para ela, esta respondeu categoricamente que sim “tudo acaba em maçonaria”, mesmo eu argumentando que depende com quem se conversa, em protesto e aos berros a cunhada respondeu algo do tipo “Você passa o dia todo conversando com esses bodes! Quando não está na Loja está grudado nesses grupos, os amigos que não eram bodes você iniciou…”. Ou seja, assim como eu, a cunhada acha que o pessoal que respondeu “depende com quem se conversa” na verdade deveria responder “sim”.

Você está respondendo esse questionário porque?

Esta pergunta serviu para constatar que ninguém em sã consciência gosta de responder pesquisas, a não ser a pedido. Exceto os 7,8% que são doidos e os outros 17,8 % que consumiria até um refrigerante de cola com uma etiqueta com um esquadro e um compasso.

Resultado

A pesquisa obteve resultado satisfatório, comprovando que a maioria dos sujeitos que ingressam na fraternidade, passam a viver em torno da mesma, por isso, acredito que mais do que nunca temos que vigiar nossos atos procurando sempre exemplificar os ensinamentos morais que lá aprendemos, pois se vivemos e respiramos isso aqui e divulgamos fazer parte de sublime Ordem que possamos fazer o melhor.

Cloves Gregorio.’.

Referências

Site Psicoativo. Necessidade de Pertencimento – Maslow. Disponível em: https://psicoativo.com/2015/12/necessidade-de-pertencimento-maslow.html. Acesso em novembro de 2017.

CANCIAN, Natália. Só 14% dos adultos brasileiros têm ensino superior, diz relatório da OCDE. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/09/1813715-so-14-dos-adultos-brasileiros-tem-ensino-superior-diz-relatorio-da-ocde.shtml. Acesso em novembro de 2017.

Imagem de Capa – Imagem retirada do site do Jornal Folha, editada por mim. Disponível em:https://folhavideira.com/2017/10/24/corrupcao-violencia-e-pobreza-sao-o-que-mais-atrapalha-o-brasil-diz-pesquisa/pdvnews_pesquisa_varejo/. Acesso em novembro de 2017.

Por Cloves Gregorio

Cloves Gregorio, 37 anos, casado com a senhora Gislene Augusta, Pai do Menino Átila, Historiador, Professor e editor de livros, Venerável Mestre de Honra (Past) da ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21 Jurisdicionada ao GORJ, filiada a COMAB. Na Obediência já exerceu os cargos de Grande Secretário Adjunto de Cultura e Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Comunicação e Informática.

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