Não passe correndo pelo grau de companheiro.
Infelizmente, por conta de uma teoria esquisotérica, muitos acreditam que o grau de companheiro, por ser o segundo (número 2) apresenta uma dualidade, que transita entre a bonança e a desgraça. Sendo assim, não é difícil encontrar maçons que aconselham os mais novos a “passar correndo pelo grau 2” e ir a mestre logo que possível.
Acontece que quem segue esse conselho, acaba perdendo muito do grau, pois não se dedica, não aprende direito, e consequentemente quando for mestre, vai repassar a informação errada. Então entraremos em um ciclo vicioso de companheiros mal formados pela crendice.
O Grau de companheiro maçom não é maldito. Na realidade é iluminado, e se no grau de aprendiz desenvolvemos virtudes, no grau de companheiro exaltaremos as artes e as ciências.
O companheiro ainda, como um maçom mais experimentado, funciona como uma ponte na comunicação entre o mestre e o aprendiz, podendo auxiliar o mestre nas instruções e o aprendiz na compreensão destas.
Então, aproveite seu grau e estude-o para quando for mestre, possa bem instruir os próximos, e não tome um infortúnio como culpa dele, afinal não é o grau de companheiro que representa a dualidade entre bonança e desgraça, é a vida que é feita de altos e baixos. Não esqueça que grau de companheiro pode te fornecer a firmeza e a estabilidade necessária para passar pelos reveses da nossa existência.
Uma resposta em “Papo de um cobridor de meia idade: Lição XVI”
Achei uma ótima colocação quando apreciar ao máximo a condução do segundo grau no terceiro teremos mas clareza as adversidades