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Papo de um cobridor de meia idade

Papo de um cobridor de meia idade: Lição VIII

Não seja o chato do psiu.
O referido chato, é aquele que geralmente não decorou o ritual, não está fazendo nenhum cargo que exige leitura, mas acompanha o ritual, palavra por palavra, para saber se os outros estão errando.

Não seja o chato do psiu.
Mesmo que na instrução anterior tenhamos declarado que uma ótima execução da sessão é melhor para a experiência do recipiendário, não é por isso que você vai ficar chamando a atenção de quem porventura falar uma palavra errada.

Como dito anteriormente, os rituais tem muitas palavras em desuso. A maioria deles são provenientes do Século XIX. Então, não é difícil ver irmãos maçons errando alguma palavra, e infelizmente, correções publicas no meio de uma sessão em execução. Algumas correções até meio sem sentido, como chamar a atenção por trocarem “vossa” por “sua”.

O que fazer? Deixa estar. Após o término, procure identificar os erros para em uma proxima oportunidade acertar, pois o “psiuuu” que irrompe no meio da cerimônia atrapalha mais que ajuda, e muitas vezes, desconcerta todo o ato.

Em caso de esquecimento da fala, ou a perda da página a ser realizada por determinado oficial, sugiro que de forma discreta, aponte a página e o parágrafo a ser executado.

Nota: Na tradição inglesa não é permitido ler o ritual, ele precisa ser decorado. Por isso tem a figura do Past Master, que é o único autorizado a “soprar” determinada fala, em caso de esquecimento.

Por Cloves Gregorio

Cloves Gregorio, 37 anos, casado com a senhora Gislene Augusta, Pai do Menino Átila, Historiador, Professor e editor de livros, Venerável Mestre de Honra (Past) da ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21 Jurisdicionada ao GORJ, filiada a COMAB. Na Obediência já exerceu os cargos de Grande Secretário Adjunto de Cultura e Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Comunicação e Informática.

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