É necessário que o irmão que vai introduzir o candidato na Câmara de reflexões, esteja bem preparado.
Essa é uma lição constante no Guia dos Maçons Escoceses de 1834, mas que é muito importante até os dias de hoje.
Infelizmente, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, criou-se uma cultura do experto falar somente o indispensável ao candidato momentos antes da iniciação. Esse indispensável, se resume a indicar a porta da câmara, e apontar o papel e caneta para reponder o que é perguntado.
Acontece que na Câmara há uma série de simbolos, tanto alquímicos, quanto fúnebres, que pelo menos todo maçom experimentado deveria conhecê-los. Na época em que os rituais foram escritos, eram símbolos comuns que possuiam significado para aquela sociedade, já que muitos destes eram tratados tanto na ciência, quanto na filosofia. Atualmente, fazem parte de um cabedal de uma tradição esotérica, não porque a sociedade está necessariamente mais ignorante, mas devido a muita coisa não estar mais presente no ensino “elementar”.
Sendo assim, o irmão preparador deveria estar presente ma câmara e instruir ao candidato sobre os símbolos constantes ali, para que o momento de reflexão fosse melhor aproveitado.
Nota: Em algumas tradições maçônicas, não existe esse aposento. Mas pode-se fazer necessárias outras explicações que talvez passe despercebido pelo candidato antes da iniciação.
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Papo de um cobridor de meia idade: Lição IX
É necessário que o irmão que vai introduzir o candidato na Câmara de reflexões, esteja bem preparado. Essa é uma instrução constante no Guia dos Maçons Escoceses de 1834, mas que é muito importante até os dias de hoje. Para tomar a lição, acesse!