Em meus garimpos corriqueiros, me deparei com um documento de 1832 chamado “INNAES MAÇONICOS FLUMINENSE – TOMO I”, impresso pela tipografia Seignot -Plancher, relatando que entre os anos de 1810 e 1821 foi muito cansativo para as Lojas maçônicas trabalharem, pois estas eram constantemente perseguidas pela polícia, fazendo com que seus membros se sacrificassem muitas vezes para se reunirem fora do perigo eminente em ser enxergado por espiões do governo.
Cabe agora uma citação direta do texto do qual eu transcreverei a seguir:
“(…) Destas Lojas, a que por muito tempo persistiu, e de cujos trabalhos o Governo sabia, por espiões que em suas colunas se assetavam, foi a que se intitulava S. João de Bragança, onde gente grada, mas quase toda Corte, se filiara.”
Na continuação do texto diz que o Ministro de Estado Villa Nova, após as revoluções de Pernambuco persuadisse “El Rei” a esmagar os maçons, pois os mesmos eram instrumento de revolução. Os integrantes dessa Loja entregaram então suas insígnias e talvez seus documentos ao Rei.
Esta página tem apresentado vários episódios na história em que déspotas investiram contra a Maçonaria, e os fatos apresentados hoje reforçam que a natureza do maçom é ser bom e livre, devendo assim assegurar os princípios de liberdade, representando assim perigo a qualquer tipo de governo tirano e absolutista.
Imagem de Capa – Capa do documento chamado “INNAES MAÇONICOS FLUMINENSE – TOMO I de 1832.